quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CONSAGRAÇAO DO MUNDO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA EM 1942

Mãe do Santíssimo Rosário, vitoriosa em todas as batalhas de Deus

(...) Rainha do Santíssimo Rosário, auxílio dos cristãos, refúgio do gênero humano, vencedora de todas as grandes batalhas de Deus! Ao vosso trono súplice nos prostramos, seguros de conseguir misericórdia e de encontrar graça e auxílio oportuno nas presentes calamidades, não pelos nossos méritos, de que não presumimos, mas unicamente pela imensa bondade do vosso Coração materno.

Vós, Mãe de misericórdia, impetrai-nos de Deus a paz! E primeiro as graças que podem num momento converter os humanos corações, as graças que preparam, conciliam, asseguram a paz! Rainha da paz, rogai por nós e dai ao mundo em guerra a paz por que os povos suspiram, a paz na verdade, na justiça, na caridade de Cristo.
 

Dai-lhe a paz das armas e das almas, para que, na tranquilidade da ordem, se dilate o Reino de Deus. Estendei a vossa proteção aos infiéis e a quantos jazem ainda nas sombras da morte; dai-lhes a paz e fazei que se lhes aproxime o Sol da verdade, e possam conosco, diante do único Salvador do mundo, repetir: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade!


Papa Pio XII
Trechos da oração de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, 
31 de outubro de 1942

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A LUZ SIMBOLO DA GRAÇA

(continuação de trechos de Matthias Joseph Scheeben :retiradas do seu magnífico livro intitulado "As Maravilhas da Graça Divina")       

     
    Quando nos achávamos envoltos em uma noite sem luar, e nela caminhávamos, forneceu-nos Deus uma lâmpada maravilhosa ao excitar em nossa alma a graça do Espírito Santo. Alguns, como S. Pedro, S. Paulo e todos os Santos, conseguiram tornar esta luz mais brilhante, mais bela e mais amável; outros, como aa virgens loucas, como os que naufragaram na fé, como incestuosos de Corinto, como os Gálatas apóstatas, apagaram esta luz. Por isto, continua S. Paulo: Não apagueis o Espírito, designando, com este termo, também a graça.
         "Esta apaga-se por uma vida impura. Se alguém lança água ou terra sobre uma lâmpada, ou lhe tira o azeite, apaga-a; o mesmo se dá com o dom da graça. Se a oprimes com os cuidados das coisas terrenas e passageiras, extingue-se o Espírito. Quando uma tentação violenta, como uma tempestade, e é fraca a chama ou escassa o óleo, já porque deixas aberta a porta de tua casa, está tudo perdido. De que abertura falamos? A abertura que são nossos olhos e nossos ouvidos; não permitas entre por esses sentidos o furacão da tentação, que apagará a lâmpada; esconde-a debaixo do temor de Deus. É tua boca a porta; cerre-a, passa-lhe o ferrolho a fim de conservar a luz e defendê-la de todo ataque exterior. Alguém, por exemplo, injuriar-te ou amaldiçoar-te? Cerra os lábios; se os abrires, excitas o vento. Não percebes que em uma casa, onde se abrem duas portas, uma em frente à outra, se estabelece correnteza de ar? Terás ao contrário observado amainar-se o vento, perdendo sua força, tão logo se fechou uma delas.
          Também aqui se nos deparam duas portas: Tua boca e a daquela que, com seus ultrajes e invectivas, te insulta. Se fechares  a boca e não deixares passar o vento contrário, certifica-te de que apaziguaste toda a borrasca; se porém, a abrires, desencadeaste a tempestade. Não apaguemos, pois, o Espírito.
          "Acontece, por vezes, enfraquecer-se a chama, sem que o vento a perturbe. Se acaba o óleo, se não praticamos a esmola, extingue-se o Espírito, pois vem ele a ti, como uma esmola de Deus; não encontrando em ti o fruto da esmola, retorna atrás, porquanto não pode permanecer em uma alma sem misericórdia.
         "E se apaga o Espírito Santo, qual será a consequência? Sabem-no todos aqueles que já se encontram em uma noite escura. Se é difícil ir de um lugar a outro da terra, em uma noite escura, como percorrer, de noite, o caminho que sobe da terra ao céu? Não sabeis quantos demónios ocupam esta distancia, quantos animais ferozes, quantos espíritos do mal ai espeitam! Enquanto possuirmos  luz da graça, não poderemos condenar-nos; se, porem, a trouxermos apagada, arrojar-se-ão e nos despojarão de tudo que levamos. Costumam os ladrões lançar-nos a mão quando apagaram nossa lanterna; vêem perfeitamente em meio ás trevas, porque fazem as obras das trevas, ao passo que não estamos nós habituados à luz da escuridão"

Livro III: Efeitos e Frutos da Graça, pg 155
  (continua...)




A ADORAÇÃO


A adoração das 40 horas


Rei e Senhor do Universo, merece Jesus Cristo Nosso Senhor, real e verdadeiramente presente na Sagrada Eucaristia, que se Lhe prestem honras públicas, devidas a seus direitos sobre toda a criação.

Entre elas, a piedade católica, sancionada posteriormente por decretos pontifícios, excogitou a Adoração das 40 Horas, em que durante três dias o Santíssimo Sacramento é solenemente exposto, noite e dia, à pública adoração. Neste período, nenhum leigo deve entrar a rezar no presbitério.

Os Romanos Pontífices concederam inúmeras indulgências aos que publicamente façam atos de veneração ao divino Juiz e Rei Soberano, entre elas a de poder ganhar, em cada um dos três dias, uma indulgência plenária, fazendo uma visita a Sua Divina Majestade, tendo-se confessado e comungado, rezando diante do Santíssimo cinco Pater, Ave e Gloria, acrescentando mais um pelas intenções do Romano Pontífice. Igualmente, tantas vezes quantas se faça tal visita, podem-se ganhar quinze anos de indulgência.

A seguir, um resumo da história desta devoção, das principais normas litúrgicas e de algumas normas práticas, adequadas às dificuldades das capelas pequenas, nas quais um só sacerdote estará presente.


História
Na Idade Média (pelo menos desde o século X), difundiu-se em muitos lugares a devoção ao Santo Sepulcro do Salvador. Mantinha-se este erigido desde a Adoração da Cruz, na Sexta-Feira Santa, até a Missa de Ressurreição do Domingo de Páscoa. Durante este tempo (cerca de 40 horas) os fiéis oravam diante dele, recitando ou cantando salmos e outras preces, em memória e reconhecimento da morte e sepultura do Senhor, que também esteve no Sepulcro cerca de 40 horas, segundo fundada opinião.



Ao princípio, punha-se no sepulcro o símbolo de Jesus Cristo: a Cruz. No século XII, depositava-se nele o Crucifixo ou a imagem de Cristo. Mais tarde, no século XIV, colocou-se em relicário, incrustado no flanco desta imagem, o mesmo Corpo sacramentado de Jesus (com o qual a função adquiria um caráter de viva realidade, que excitava extraordinariamente a devoção dos fiéis). Por último, colocou-se no Sepulcro ─ digamos Tabernáculo ─ unicamente Jesus Sacramentado.

Entretanto, esta devoção não seguiu em todas as partes o mesmo processo. Já no século X o santo Bispo Ulrico, de Augsburgo, depositava no Sepulcro somente o Santíssimo Sacramento. E no século XII os habitantes de Zara, metrópole da Dalmácia, também velavam Jesus Sacramentado, encerrado no Sepulcro, desde o entardecer de Quinta-Feira Santa até o meio-dia do Sábado Santo, por antecipar-se para este dia a Missa de Ressurreição, como se faz hoje.

Bastava que esta função ─ chamada já no século XIII Oratio XL Horarum in Passione Domini
─ se transferisse para outros dias do ano, para que dela resultasse a atual função das 40 Horas. O traslado fez-se no século XVI.

Em 1527, Antonio Belloto fundou na Igreja do Santo Sepulcro de Milão uma confraria, cujo objetivo precípuo era orar durante quarenta horas diante do Santíssimo posto no sepulcro, nas quatro principais festividades do ano, em memória da morte e sepultura de Jesus, com o fim de impetrar remédio para as grandes calamidades que então afligiam a Cristandade.

Dois anos mais tarde, o Pe. Tomás Nietto, OP, começou a propagar em todas as igrejas paroquiais de Milão essa devoção, divulgada em seguida por Santo Antonio Maria Zaccaria, com fruto ainda mais abundante, tanto em Milão como em Vicenza, pelos anos 1530 a 1534; com a particularidade de que este principiou a celebrar as 40 Horas com o Santíssimo Sacramento visivelmente exposto, como se fazia desde o século XIV em muitos lugares, em outras funções de Exposição.

Vale esclarecer que, quando foi introduzida a procissão de Corpus Christi, na segunda metade do século XIII, o Santíssimo era levado num vaso ou cálice cerrado e coberto por um véu. As custódias ou monstratoria, que através de um cristal deixavam ver o Santíssimo Sacramento, parece que começaram a ser usadas no século XIV, e somente em alguns lugares. Nos tempos de São Carlos Borromeo (1538-1584), observava-se em Milão um vestígio dessa disciplina antiga, pois, se bem que exposto o Santíssimo dentro de um vaso cilíndrico de cristal rematado em pirâmide, através do qual se podia ver a Sagrada Hóstia, tal vaso se cobria com um largo véu, por reverência à Sua Divina Majestade.

A Exposição do Santíssimo ─ visível ou velado no cálice ─ para sua adoração pelos fiéis é uma das principais manifestações do desenvolvimento do culto direto a Jesus na Sagrada Eucaristia, que teve lugar, sobretudo a partir do século XIII, influindo não pouco sobre essa iniciativa o combate às heresias contra a presença real de Jesus Cristo no Sacramento, que apareceram a partir do século XI até o século XVI. Tais heresias, avivando a crença do povo cristão na divina Eucaristia, fizeram sentir a necessidade de render a Nosso Senhor a homenagem que reclamam Sua divindade e Sua bondade no Santíssimo Sacramento.

Claro que contribuíram para estender mais e mais as Exposições, públicas ou privadas, a Festa de Corpus Christi e o exercício das 40 Horas. Estas manifestações foram o termo feliz da evolução da devoção ao Santo Sepulcro de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus reservava aos tempos modernos esse foco de piedade da Exposição da Sagrada Eucaristia, que sua Providência nos depara com a habitual suavidade de seus traços divinos.

Por fim, o famoso pregador Pe. José de Fermo promoveu, nos anos 1537 e 1538, a instituição da Adoração Perpétua nas igrejas de Milão, pela qual nestas se sucedia, sem interrupção, a celebração das 40 Horas.

Santo Inácio de Loyola, com os seus, levou esta devoção a Roma. Foram também os jesuítas que a introduziram na Alemanha.

Paulo V a aprovou por primeira vez em 1539, e Clemente XI ordenou definitivamente seu rito, estabelecendo-a em Roma, em turno de Adoração Perpétua, mediante a famosa Instrução Clementina, publicada em 1705.

Da capital do orbe católico, estenderam-se as 40 Horas por todo o mundo.
(Pe. José Vendrell, Pe. Antonino Tenas, Pe. Pedro Farnés, Pe. Joaquín Solans, "Manual Litúrgico" - Subirana, Barcelona, 1955, 2º vol., pp. 351-352, 189-390).
 

O DOM DAS PESSOAS NO MATRIMÓNIO

Maria e José, primeiros modelos do belo amor



    O ser humano não é aquele anunciado na publicidade e apresentado nos modernos meios de comunicação. É muito mais, como unidade psicofísica, como um todo só feito de alma e corpo, como pessoa. É muito mais pela sua vocação ao amor, que o insere como homem e mulher na dimensão do «grande mistério».

Maria foi a primeira a entrar nesta dimensão, e nela introduziu também o seu esposo José. Eles tornaram-se, assim, os primeiros modelos daquele belo amor, que a Igreja não cessa de implorar a graça para a juventude, para os cônjuges e para as famílias.
 
Nossa sociedade afastou-se da verdade plena sobre o homem, da verdade acerca daquilo que o homem e a mulher são como pessoas. Consequentemente, não sabe compreender de maneira adequada o que seja verdadeiramente o dom das pessoas no matrimônio (...).

Papa João Paulo II
Carta às Famílias, 2 de fevereiro de 1994
 
 
 
 

sábado, 19 de outubro de 2013

O TEMPLO DO ALTÍSSIMO

PELA GRAÇA RECEBEMOS EM NOSSA ALMA A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO (2ª parte)

(continuação de trechos de Matthias Joseph Scheeben :retiradas do seu magnífico livro intitulado "As Maravilhas da Graça Divina")       


Este hóspede (Espírito Santo) não vem tão somente honrar-nos com a sua presença, mas é também portador de um incomparável tesouro; ér ele próprio este tesouro, ou antes, não é ele apenas um tesouro, mas o penhor de um tesouro ainda maior. Assim como agora gozamos do Espírito Santo, na doçura de seu amor, um dia desfrutaremos do Pai e do Filho em sua natureza e sua glória divina. Diz o Apóstolo: É ele o penhor de nossa herança (Ef 1, 14). Como tal herança se confunde com Deus, não pode também o seu penhor deixar de ser Deus. Somente ume garantia divina pode assegurar-nos ume herança divina e dar-nos antecipadamente o gozo de Deus.
        Ah! que pouco caso fazemos do valor deste tesouro, da esperança que nos fornece semelhante penhor divino! Mal nos esforçamos por apreciá-lo! Só gozamos do Espírito Santo, espírito de amor divino, na medida em que recebemos, este mesmo amor. Quanto mais o amamos, tanto mais de nós se aproxima; quanto mais se introduz ele em nossa alma, mais experimentamos sua celestial doçura, mais crescem em nós o desejo e a confiança de possuir, um dia, não apenas o penhor, a garantia, mas ainda o tesouro de Deus integralmente. Ao contrário, se não cultivarmos este amor, seremos nós culpados de não percebermos em nossa alma a presença do Espírito Santo, até merecermos perdê-lo.
        Não o permita Deus. Se não aprecias a presença do Espírito Santo em tua alma, atrais sobre ti a maior desventura e lhe causas a mais grosseira injúria. Se um rei da terra resolvesse recolher-se à casa de um pobre, não é verdade que cometeria este uma revoltante injúria não o querendo receber, ou, se tendo-o recebido não quisesse dele cuidar, ou o expulsasse de sua casa? Pois bem, com teu proceder indiferente e de desprezo, dizes ao Espírito de Deus: "Não venhas à minha casa!" Assemelhas-te aos homens de que fala Job: Consideram o Onipotente  como alguém que nada pode, enquanto é ele que cumula de bens as suas casas.
        O espírito Santo vem a ti para se dar a ti, para fazer-te feliz. Vem na qualidade de Amo e de Senhor, para tomar posse de ti, como de seu templo. Fala o Apóstolo: Ignorais serdes templos do Espírito Santo que recebestes de Deus, e não vos pertenceis a vós mesmos? Recebestes o Espírito Santo, estais consagrados, como se fôreis seu templo, a ele pertenceis. Quanto fizerdes devê-lo-eis dirigir em sua honra, cumprindo ser tudo digno dele. Não servireis a outros deuses ao mesmo tempo que a ele, nem profanareis o templo do verdadeiro Deus. Porquanto que há de comum - diz o Apóstolo - entre o templo de Deus e dos ídolos? Vós sois o templo de Deus vivo, como diz o Senhor: Habitarei em meio deles, entre eles andarei, serei seu Deus e eles constituirão meu povo.
        Haverá ação mais atroz do que a de manchar e desonrar o templo do Altíssimo?
 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A FAMÍLIA

             

A sociedade está perdendo o  sentido da família, massacrada pelo individualismo, consumismo e prazeres imediatos, e pior ainda: pelas ondas de violência e de ódio. 
Sendo urgente reagir a esta destruição dos valores de unidade e de amor, procurando dentro das suas comunidades realçar a sua importância como pilar fundamental para uma sociedade prospera, geradora de crianças e jovens  felizes.
Este movimento de leigos está vocacionado para partilhar comos mais jovens o seu verdadeiro sentido de  amor e de compreensão entre pais e filhos.        

Junta-te a nós e divulga esta mensagem aos teus familiares e amigos, pelo FACEBOOK, TWITTER, SMN, MENSAGER, BLOGGS, YOU TUBE, ETC...                                                      SENDO INDISPENSÁVEL A TUA PARTICIPAÇAO ATIVA NESTA DIVULGAÇÃO, COMO NA SUA REALIZAÇÃO PESSOAL EM FAMÍLIA.
                      
           CAMPANHA 2013 PELA UNIDADE DA FAMÍLIA
                 http://www.sagradafamilia.net.br/portugues/?p=5518
 
       ORAÇÕES À SAGRADA FAMÍLIA.
 
 
             
 
                        ORAÇÃO PELAS FAMÍLIAS.
 
Papa Bento XVI.
Oração do V Encontro Mundial das Famílias
08.07.2006 – Valência-Espanha.
 
Oh, Deus, que na Sagrada Família nos deixastes um modelo perfeito de vida familiar vivida na fé e na obediência de Vossa vontade. Ajudai-nos a ser exemplo de fé e amor aos Vossos mandamentos. Socorrei-nos na nossa missão de transmitir a fé aos nossos filhos. Abri seu coração para que cresça neles a semente da fé que receberam no batismo. Fortalecei a fé dos nossos jovens, para que cresçam no conhecimento de Jesus. Aumentai o amor e a fidelidade em todos os casais, especialmente naqueles que passam por momentos de sofrimento ou dificuldade. Unidos com José e Maria, pedimo-Vos por Jesus Cristo vosso Filho, nosso Senhor. Amem.
 
 
 
               ORAÇÃO DA FAMÍLIA.


 
Senhor, nós vos louvamos pela nossa família e agradecemos a vossa presença em nosso lar.
Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir nosso compromisso de fé na Igreja e de participar da vida de nossa comunidade.
Ensinai-nos a viver a vossa palavra e o Vosso mandamento de Amor, a exemplo da FAMÍLIA DE NAZARÉ.
Concedei-nos a capacidade de compreendermos nossas diferenças de idade, de sexo, de caráter, para nos ajudarmos mutuamente, perdoarmos nossos erros e vivermos em harmonia.
Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho e um lar onde possamos viver felizes.
Ensinai-nos a partilhar o que temos com os mais necessitados e empobrecidos, e dai-nos a graça de aceitar com fé e serenidade a doença e a morte quando se aproximem de nossa família.
Ajudai-nos a respeitar e incentivar a vocação de nossos filhos quando quiserdes chamar a Vosso serviço.
Que em nossa família reine a confiança, a fidelidade, o respeito mútuo, para que o amor se fortifique e nos una cada vez mais.
Permanecei em nossa família, Senhor, e abençoai nosso lar hoje e sempre. Amém!
                           


             ORAÇÃO DE PROTEÇÃO À FAMÍLIA
 
AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS CRISTO.
 
Senhor Jesus Cristo, eu (nome completo) coloco a minha casa, minha família (coloque o 1º nome de cada familiar) todos os que moram comigo, sob a proteção do vosso Sangue Precioso.
 
Protegei esta casa de assaltos, incêndios, violência, calúnia, difamação, maldição, mau olhado e de todo mal.
 
Qualquer pessoa que tenha má intenção, maldade não consiga permanecer nesta casa nem passe por esta porta, em que entronizo esta oração.
 
E assim como lemos no livro do Êxodo capítulo 12, quando o Senhor protegeu as casas dos israelitas, que minha casa, por meio desta oração de proteção, seja marcada com o Sangue do Senhor Jesus Cristo, sinal de proteção contra todo e qualquer tipo de flagelo.
 
Invoco a intercessão especial da Virgem Maria e de São Miguel Arcanjo confirmando esta oração.
 
Enfim, esta porta toda minha casa, sejam selada, marcadas e protegidas no Sangue libertador de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
 
 
            CONSAGRAÇÃO DAS FAMÍLIAS
 
Preparação:
 
Pelo a sinal + da santa Cruz...
 
Para que nossa consagração seja mais agradável a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, purifiquemos antes nossa alma de pecados e faltas fazendo de todo coração um Ato de contrição.
 
Ato de Consagração:
 
Oh! Jesus, Redentor nosso, que havendo vindo a iluminar ao mundo com a doutrina e com o exemplo, haveis querido passar a maior parte de vossa vida, humilde e sujeito a Maria e a José na pobre casa de Nazaré, santificando a aquela família que havia de ser o modelo de todas as famílias cristãs; acolhei benigno a nossa, que agora se dedica e consagra-se a vós.
 
Dignai-vos protege-la, guarda-la e estabelecer nela vosso santo temor, com a paz e concórdia da caridade cristã, para que imitando o exemplo Divino de vossa família, possa alcançar toda inteira, sem faltar um só, a eterna bem-aventurança. Maria, Mãe de Jesus e Mãe nossa, com vossa piedosa intercessão fazei que seja aceitável a Jesus esta humilde oferenda, e obtende-nos sua graça e benção.
 
Oh! São José, custodio santíssimo de Jesus e de Maria, socorrei a nós com vossas preces em todas as necessidades espirituais e temporais, a fim de que em união com Maria e convosco, possamos bendizer eternamente a nosso Divino Redentor Jesus. Amém.
 
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
 
Oremos:
 
Deus, Pai nosso, que tens proposto a Sagrada família como maravilhoso exemplo aos olhos de vosso povo: concedei-nos, vos rogamos, que, imitando suas virtudes domésticas e sua união no amor, cheguemos a gozar dos prêmios eternos no lugar do céu. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
 
Concedei-nos, oh! Jesus, Senhor nosso, que continuamente imitemos os exemplos de vossa Sagrada família; para que na hora de nossa morte, acudindo a vossa gloriosa Mãe, a Virgem Maria, com São José, mereçamos ser recebidos por Vós nos eternos palácios do céu. Vós que vives e reinas pelos séculos dos séculos. Amém.
 
Invocações:
 
Jesus, José e Maria, vos dou meu coração e a minha alma.
Jesus, José e Maria, assisti-me em minha última agonia.
Jesus, José e Maria, convosco descanse em paz a minha alma.
 

                        TRÍDUO Á SAGRADA FAMÍLIA
 
Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, dos nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
 
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis e face da Terra.
 
Oremos:
 
Ó Deus, que doutrinais os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que, pelo mesmo Espírito Santo, saibamos o que é reto e gozemos sempre de sua preciosa consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
 
Oração a Jesus, Filho de Família
 
Senhor Jesus, onipotente Criador de todas as coisas, que com um aceno de vossa vontade soberana tirastes do nada todas as coisas que agora são; Deus poderosíssimo a quem obedecem todas as criaturas e cujas ordens cumprem elas com soberano acatamento, e que, todavia, por nosso amor quisestes ficar reduzido à mais humilde obediência a Maria, vossa Mãe Santíssima, e ao glorioso patriarca São José, cabeça da família onde Vós sois Filho; eis aqui esta família que Vos pertence, e que, humildemente prostrada a vossos pés, Vos suplica que lhe deis a graça necessária para levar com resignação os trabalhos e sofrimentos de família, luzes espirituais para que todos os membros dela conheçam e compram suas obrigações particulares, e a paz e união que fazem da família cristã uma ante-sala do céu.
 
Vós, Senhor, vivestes em família para ser nosso modelo e nosso amparo, sendo-o pois principalmente para esta família que, reunida, vem honrar vossa santa e feliz Família.
 
À Santíssima Virgem
 
Santíssima Mãe de Jesus, esposa do glorioso e felicíssimo José, como Vós pertencíeis à Sagrada Família e nela tínheis grandes obrigações a cumprir, também nós formamos uma família.
 
Ah, Senhora, que solicitude e cuidados tivestes na casa de Nazaré!.
Quantas tristezas pela pobreza de vossa família e pelos sofrimentos que isso podia ocasionar a Jesus!.
 
Que diligência no trabalho, e que zelo na educação do vosso adorado Jesus!.
Pois conheceis tão bem as necessidades duma família, escutai as súplicas que vos dirige esta família que Vos pertence.
 
Ensinai-nos as virtudes que praticastes: socorrei e assisti a nossas mães para que sejam em nossas casas o que Vós éreis na casa de Nazaré, a fim de que, imitando elas vossas virtudes, façam também a felicidade de nossas casas, como fizestes Vós felizes as pessoas da Sagrada Família.
 
A São José
 
E Vós, glorioso Patriarca, que com tanta confusão vossa mandáveis ao Senhor e dono de todas as coisas, e com tanto zelo veláveis pela conservação de sua vida, e com tanta diligência e sacrifício trabalhastes para sustentar vossa casa, e para que nada faltasse aos que Vos eram tão caros, porque o mesmo Deus vo-los confiara.
 
Vós, pelo lugar que ocupastes nessa Santa Família, onde Vos obedeciam o mesmo Deus e sua Santíssima Mãe, conheceis perfeitamente as lágrimas amargas que derramam por nós nossos pais, as tribulações e escrúpulos pela educação de seus filhos, as tristezas que devoram pela pobreza e falta de recursos, e a solicitude pelo que poderá acontecer no decurso de sua vida.
 
Já que tão bem conheceis as necessidades de uma família, socorrei a nossa, que recorre a Vós nesta presente necessidade.
 
Ensinai a nossos pais a praticar a religião como a praticastes Vós; dai-lhes parte de vosso zelo na educação de seus filhos, e assisti-nos, quando tristes pelas necessidades espirituais ou temporais da família, vão perdendo a esperança cristã ou a santa resignação e paciência.
 
Fazei de nossos pais o que fostes Vós na casa de Nazaré, para que, imitando eles vossas virtudes, nos conduzam e à felicidade temporal e eterna.
 
Oração à Sagrada Família
 
Ao final de cada dia Ó amantíssimo Jesus, que com vossas inefáveis virtudes e com os exemplos de vossa vida oculta, consagrastes a família que escolhestes para vossa!.
 
Lançai um olhar de clemência sobre os moradores desta casa, que prostrados a vossos pés, vos pedem que lhes sejais propício. Lembrai-vos que sois o dono desta casa, porque a Vós está exclusivamente entregue e consagrada. Guardai-a com benignidade, apartai dela os perigos, socorrei-a nas necessidades, plantai nela as virtudes que floresceram na vossa casa de Nazaré, para que dedicada com fidelidade a vosso serviço e amor na vida, possa cantar no céu eternamente vossos louvores.
 
Ó Maria, Mãe dulcíssima, recorremos confiados a vosso socorro, na certeza de que vosso Unigênito acolherá nossas súplicas.
 
E Vós, gloriosíssimo São José, socorrei-nos com vosso poderoso patrocínio, e depositai nossas orações nas mãos de Maria, para que as apresente a Jesus Cristo. (Indulgência parcial para os que se consagram à Sagrada Família) Jesus, Maria e José, iluminai-nos, socorrei-nos, salvai-nos.
 
Primeiro dia:
 
Família de Deus
 
A Sagrada Família era, sem nenhuma dúvida, a verdadeira família de Deus, porque Deus pertencia a esta família. Jesus era o filho nesta casa, e tanto se considerava ele como parte essencial desta família, que obedecia com toda pontualidade e servia à casa como o filho mais submisso.
 
O mesmo Eterno Pai e o Espírito Santo pertenciam a esta família, porque o glorioso esposo de Maria era propriamente o vice-gerente de Deus, com respeito a seu Filho, e o guarda de Maria, por ordem do Espírito Santo.
 
Também nossas famílias são de Deus.
 
Desde que se entrou à família pelo santo e canônico matrimônio, a família é de Deus; Deus mesmo, lançando sua bênção sobre esse casal cristão, tomou posse dessa casa, e tomou à sua responsabilidade amparar e defender essa família.
Nossas famílias são de Deus, porque todas as pessoas dela são cristãs pelo santo Batismo, e lhe pertencem pela criação, pela redenção e pela consagração especial que lhe fizemos quando entramos nesse santo estado.
 
E se isto é verdade, como certamente é, devemos procurar que realmente nossas famílias sejam de Deus. Devem ser de Deus as pessoas da casa, trabalhando em evitar o pecado mortal. Como poderia conservar-se Deus em nossas casas, se estivesse longe de nossos corações? E que nos adiantariam os interesses materiais e as muitas riquezas, se nos faltasse Deus? Que lhe custaria a Deus negar-nos a paz e o amor da família, que é o que faz a verdadeira felicidade da casa? E como haveria essa paz e esse amor se as pessoas da casa estivessem em inimizade com Deus?
 
Considera, portanto, que é de sumo interesse que tua família pertença a Deus, para que Deus entre em tua família com a paz, com o amor e amizade verdadeira, com sua bênção nos filhos, na saúde e nos mesmos interesses; mas para isso não basta que as pessoas da casa sejam de Deus cada uma em particular, senão que a mesma família deve pertencer a Deus como família. Deve conhecer-se nas orações em família, nos quadros e figuras da casa, nos costumes da casa, antes e depois das refeições, nas reuniões familiares, nas conversações e nos mesmos divertimentos.
 
Medita, pois, com atenção se tua família é realmente cristã, ou se pelo contrário não pode estar Deus satisfeito com ela. E que seria de tua casa sem a bênção de Deus? Para alcançar o remédio de todas as necessidades da família e a graça especial que nossa família deseja conseguir neste tríduo, rezaremos três Pai-Nossos, Ave-Marias e Glória ao Pai à Sagrada Família de Nazaré.
 
Recitar agora a Oração à Sagrada Família
 
 
Segundo dia:
 
Religião da família
 
Considera a religiosidade com que a Sagrada Família cumpria os preceitos da lei de Deus. Sem obrigação estrita Nossa Senhora, como mãe de família, sujeitou-se à lei da purificação, que a humilhava e nivelava a qualquer outra mulher que não conservasse sua virgindade, nem tivesse concebido por obra do Espírito Santo; para cumprir essa mesma lei e por espírito de religiosidade, dirigia-se todos os anos a Sagrada Família a Jerusalém, a adorar a Deus em seu santo templo.
 
De Jesus morando em sua família, diz o Evangelho que crescia em sabedoria, idade e graça de Deus, e isto manifesta que a escola onde Jesus aprendeu foi sua família, e São José e Nossa Senhora, sua mãe, foram seus primeiros e principais mestres.
Também por essa religião foi a Sagrada Família o modelo de famílias felizes e santas. Se tua família é de Deus, é mister proceder como família de Deus, e cumprir as obrigações da casa.
 
Lembrem-se os pais que os descuidados da educação e vigilância de seus filhos e domésticos negaram a fé, e são piores que os infiéis, diz o Apóstolo. Pode haver para os pais obrigação mais importante e mais cara do que cuidar desses pedaços do coração, os filhos? E pode haver melhor modo de ensinar do que o exemplo dos adultos? Se nossa família, como família, não cumprir as obrigações religiosas; se os pais e patrões não forem os primeiros em dar bom exemplo a seus filhos e empregados, e a manifestar respeito e obediência às leis de Deus e da Igreja, como reconhecerão os filhos neles a imagem de Deus? E se as imagens de Deus são tão imperfeitas na família, como as respeitariam e acatariam?
 
É necessário, portanto, para que Deus abençoe nossa família, guardar nela as leis de Deus e da Igreja que obrigam a família. Que vejam, portanto, os filhos pequenos em todas as pessoas adultas, o cumprimento exato da observância dos domingos, da abstinência e dos jejuns, e sobretudo que nunca vejam um escândalo, e desse modo as famílias serão as primeiras escolas onde aprenderão os filhos. É assim nossa família? Está Deus contente com nossos costumes de casa, de religião de nossa família?
 
Para alcançar o remédio de todas as necessidades da família e a graça especial que nossa família deseja conseguir neste tríduo, rezaremos três Pai-Nossos, Ave-Marias e Glória ao Pai à Sagrada Família de Nazaré.
 
Recitar agora a Oração à Sagrada Família.
 
 
Terceiro dia:
 
Oração em família
 
A Sagrada Família, que, pelo menos uma vez por ano, fazia o sacrifício de ir a Jerusalém para guardar esse preceito da Lei, não deixava de cumprir a obrigação de guardar em casa as práticas familiares da religião; sempre vemos juntos José, Maria e Jesus no sagrado Evangelho, e juntos também oravam todos os dias e todos os momentos. Considera que uma das coisas mais necessárias às famílias é a união e amizade, e para esse fim a companhia e freqüência em casa.
 
Se os membros da família não passam a maior parte do tempo em casa, fora do imprescindível para as obrigações de família, como se amarão, se quase não se conhecem? Para essa união e mútuo amor, ajuda muito reunir-se alguns momentos para orar em família e fazer ver aos filhos que os pais representam o lugar de Deus, e que se lhes deve obedecer por Deus.
 
A oração em família tem a promessa de Cristo: onde há dois ou três reunidos em Meu Nome, lá estou Eu no meio deles . E se Deus estiver em nossa família, se Deus estiver por nós, quem estará contra nós? E se Deus defender nossas famílias, que poderão contra elas as insídias de nossos inimigos? É obrigação gravíssima ensinar aos filhos as orações mais necessárias, de modo que estão expostos a perder-se os pais que se descuidam de tão grave obrigação; e que meio mais eficaz para os pequenos aprenderem, do que rezá-las todos os dias em casa, na presença deles e acompanhando-os?
 
As orações das crianças são súplicas da inocência, que não podem deixar de ser escutadas por Deus. Que modo melhor, portanto, de atrair as bênçãos de Deus sobre nossas famílias, que rezar em companhia da inocência? Rezemos em família, e rezemos cada dia, para obter todos os dias as graças que cada dia necessitam nossas famílias.
 
Rezamos todos os dias em casa? Está introduzida em nossa família a recitação do terço diário? Rezamos pelo menos um Pai Nosso à Sagrada Família?
 
Para alcançar o remédio de todas as necessidades da família e a graça especial que nossa família deseja conseguir neste tríduo, rezaremos três Pai-Nossos, Ave-Marias e Glória ao Pai à Sagrada Família de Nazaré.
 
Recitar agora a Oração à Sagrada Família.


LADAINHA À SAGRADA FAMÍLIA 
 
Jesus, Salvador do mundo, Tende piedade de nós.
Jesus, Filho de Maria e irmão nosso,
Jesus, tesouro e delicia da Sagrada Família,
 
Santa Maria, Rainha dos céus, rogai por nós.
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa doce Mãe,
Santa Maria, ornamento e alegria da Sagrada Família,
São José, pai legal de Jesus,
São José, Casto esposo de Maria,
São José, guia e amparo da Sagrada Família,
 
Sagrada Família, de baixo da proteção nos temos consagrado a Deus, rogai por nós.
Sagrada Família, que temos tomado por modelo, rogai por nós.
Sagrada Família, predileta do pai celestial,
Sagrada Família, conduzida pelo Espírito Santo,
Sagrada Família, santificada pela presença do Filho de Deus,
Sagrada Família, terror do inferno,
Sagrada Família, asilo de todas as virtudes,
Sagrada Família, Santuário da Divina Trindade,
Sagrada Família, precioso Tabernáculo de Deus vivo,
Sagrada Família, escondida e ignorada sobre a terra,
Sagrada Família, pobre e laboriosa,
Sagrada Família, modelo de paciência e resignação,
Sagrada Família, alegria nas tribulações,
Sagrada Família, venerada pelos pastores,
Sagrada Família, honrada pelos Magos,
Sagrada Família, por Herodes perseguida,
Sagrada Família, pelos judeus depreciada,
Sagrada Família, desejada pelos Patriarcas,
Sagrada Família, pelos anjos respeitada,
Sagrada Família, modelo de todos os Santos,
Sagrada Família, ornamento da celestial Jerusalém, esteja sempre conosco.
 
Sede-nos propicia, socorrei-nos em todos os perigos da alma e corpo, Vos rogamos, ouvi-nos.
Sede nosso refúgio contra os males que nos cercam, Vos rogamos, ouvi-nos.
Sede nossa força nos combates e provas,
Sede nos forte muro contra os ataques do inimigo de nossa saúde,
Sede nossa esperança nesta vida e nosso consolo na hora da morte,
Sede eficaz protetora daqueles que Vos invocam com verdadeira confiança,
Sede medianeira dos que morrem no Senhor e advogada dos pecadores perante o Soberano Jesus, Vos rogamos, ouvi-nos.
Sede liberadora das almas detidas no purgatório e saúde dos que esperam em Vos,
Sede sempre sustento dos débeis e ajuda dos imperfeitos,
Sede sempre protetora de nossa Família e de toda a sociedade,
Sede sempre espelho dos cristãos, modelo dos justos,
Sede sempre consoladora dos aflitos e refúgio de vossos devotos,
Sede sempre apoio e defesa dos que se tem consagrado a vosso serviço,
 
V. Sagrada Família, sede glorificada em todos os séculos.
R. Reinai para sempre em todos os corações.
 
Oração:
 
Divino Salvador, bendigo todas nossas obras, recompensai de uma maneira digna de Vós a todos os que trabalham por vossa Glória, concedei a paz e a vida eterna a nossos irmãos mortos. Concedei também a vossos operários as graças que lhes são necessárias para a conversão dos pecadores, santificação dos justos e aumento de vossa cristã Família, a fim de que sejais conhecido e glorificado por todas as criaturas com Maria e José, e reinais em todos os Corações agora e sempre, Oh! Vós que viveis e reinais com Deus Pai, em unidade do Espírito Santo, por todos os séculos. Amém.
 
                 
                   A BÊNÇÃO PARA A CASA
 
Que nos abençoe e proteja o Onipotente e Misericordioso Deus Pai Filho e Espírito Santo.
Ó Dulcíssimo Senhor, Jesus Cristo, Poderosíssimo Rei do Céu e da Terra, Filho de Davi, Jesus de Nazaré, crucificado por nós, Filho de Deus vivo, compadecei-vos desta casa, protegei os seus habitantes.
Que a Vossa Divina Bênção os acompanhe, que o Espírito Santo·ilumine os seus pensamentos e que o seu poder aja por eles em toda parte.
Tudo o que se encontra nesta casa, os que nela entram, os que dela saem que a Santíssima Trindade abençoe e preserve do mal para que nenhuma desgraça se aproxime deles.
O Santíssimo nome de Jesus esteja nesta casa dando-lhe a sua paz.
A Virgem Maria a cubra com seu manto materno.
Os Santos Arcanjos a proteja.
Os Santos Apóstolos administrem os seus bens.
Os Santos Evangelistas a tome firme e a fortifique.
A Cruz de Cristo cubra esta casa.
A Coroa de Cristo seja a sua fortaleza.
Jesus, Maria, São José e todos os nossos Santos padroeiros e vós Santo Anjos da Guarda, intercedei por nós ao Deus Uno e Trino para que guarde esta casa contra os raios, fogo, tempestade, inundações, assaltos, escândalos, incredulidades, heresias e toda e qualquer desgraça que ameaça prejudicar a alma e o corpo.
Que nos ajudem Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
 
Vinde Espírito Santo, vinde por meio da Poderosa Interseção do Imaculado Coração de Maria, vossa amadíssima esposa.Vinde e renovai a minha família. (3x)
 
Jesus, quero proclamar- Te Rei e Senhor do meu coração e do meu lar Vem Senhor Jesus, reinar em meu coração e no coração de minha família também, e de modo tão forte e real que nossa casa transpareça Tua presença, até mesmo nos detalhes. E, por favor, que Isso seja usado pelo Espírito Santo para regar com Tua presença o coração dos filhos que me deste, para a glória do Pai. Amém.
 
 
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

PELA GRAÇA RECEBEMOS EM NOSSA ALMA A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

(continuação de trechos de Matthias Joseph Scheeben :retiradas do seu magnífico livro intitulado "As Maravilhas da Graça Divina")       


Estudando no Livro Primeiro a essência da graça santificante, vimos ser ela uma qualidade de nossa natureza, qualidade grandiosa, sobrenatural, comunicada por Deus, qualidade que nos faz participar da natureza divina e de suas propriedades.

        Na linguagem da Sagrada Escritura e dos Padres, é o Espírito Santo ordinariamente caracterizado como a Pessoa Divina, com a qual, mediante a graça, de modos especial entramos em contacto, Terceira Pessoa da divindade, acha-se, por assim dizer, mais próximo de nós, pois a ela se atribui, em primeiro lugar, e especialmente, a união de Deus com a criatura e da criatura com Deus. É ele, além disto, o representante pessoal do amor divino, de onde procede. Em virtude deste amor se opera a união de Deus; por outro lado, consiste, nesta vida, nossa união com Deus principalmente no amor que lhe consagramos. É aqui a Santíssima Trindade, sem dúvida alguma, representada pelo Espírito Santo.

        Dizemos que o Espírito Santo vem a nós com a graça, dá-se-nos na graça, e pela graça permanece realmente em nós, de modo infável.(S.Tomás, I, q 38, a. 1; q. 43,a.3).

        Segundo o Apóstolo, o Espírito de Deus transforma-nos por sua virtude em imagens de Deus. E não o faz, à semelhança do sol, que, de longe, mediante seus raios, muda o globo em sua imagem, pois é ele Deus, devendo, portanto, estar presente onde opera. Ilumina nossa alma, semelhantemente a uma luz que se encontrasse no interior de uma lanterna, à imitação de um fogo que penetra totalmente um corpo e o torna incandescente. É como que o selo com que Deus imprime em nossa alma a imagem de sua natureza e de sua santidade. O selo imprime na cera sua forma, mas para tanto é necessário o contacto intimo com ela; não pode o Espírito Santo dar-nos sua graça aem que nos dê a si mesmo. Como diz o Apóstolo: A caridade de Deus (seu maior dom com a graça) foi derramado em nossos corações peloEspírito Santo que se deu a nós.

        Assim como deve o Espírito santo vir a nós, para trazer-nos a graça, do mesmo modo, inversamente, porém, a graça nos conduz ao Espírito Santo, une-nos a ele. Nela e por ela possuimos o Espírito Santo.

       "Pela graça santificante - diz S. Tomás - está a cristura perfeita para gozar livremente não só dos bens criados, mas ainda do Bem incriado; por esta razão, a missão invisível do Espírito Santo efetua-se no dom da graça santificante; não obstante isso, dá-se-nos a própria pessoa divina".

       Não querem estas palavras se S. Tomás dizer que a graça nos torna aptos a gozar do Espírito Santo de um modo qualquer, pelo conhecimento e pelo amor, como com outros objetos que não nos pertencem, que não nos são inerentes. Significam elas que possuimos o Espírito Santo e dele gozamos como de alguma coisa não apenas vista mas utilizada, não simplesmente amada, mas apertada contra o coração! Talvez melhor expressa a profundidade deste mistério a formula seguinte: a graça não somente nos torna aptos a conhecer, amar a Deus e dele gozar, através da formosura e da bondade da criatura, permacendo ele distante, mas ainda faz-nos possuí-lo intimamente, em si próprio, em sua substância. Em outras palavas: a substância divina não só é objeto de nosso gozo, como  também está presente em nós, de moso real e intimo.

       Ensinam unânimamente os teólogos ser, na outra vida, a visão imediata de Deus inconcebivel sem a presença real e intimíssima de Deus em nossa alma. Tão pouco podemos amar a Deus nesta vida, de modo sobrenatural, sem estar presente, de maneira mais intima, o objeto do nosso amor. Deus, objeto de visão beatífica, é também o verdadeiro alimento de nossa alma (veja-se os capitulos VI e XII deste livro); a ela une-se tão estreitamente como o alimento ao corpo. Do mesmo modo, o amor sobrenatural de Deus é já um verdadeiro abraço espiritual, peloqual o temos e guardamos  nas profundezas de nossa alma.

       A graça une-nos, portanto, ao Espírito santo, de dois modos e por um duplo motivo:em primeiro lugar vem a nós o Espírito Santo, como autor da graça e juntamente com ela; depois, a graça leva-nos e une-nos a ele. E o Espírito Santo  aproxim-se de nós, de forma inegávelmente intima, para comunicar-nos a graça e a caridade, participação da natureza e da santidade divinas, efusão do seio da divindade. Do mesmo modo, pela graça aproximamo-nos dele, de uma maneira maravilhosa; em seu caráter de participação da natureza divina, põe-nos a graça  na posse e no gozo imediatos da natureza e das pessoas divinas.

       O Espírito Santo - e Deus de um modo geral - está persente nas coisas naturais, não só por sua atividade, como também porque opera por sua própia presença. Tratando-se da graça, sua presença torna-se incomparavelmente mais íntima e de natureza distinta. Nas criaturas ordinárias, acha-se presente como criador; sem ele não poderiam ela existir; nas outras, porem, enriquecidas pela graça, encontra-se presente como santificador, que a elas se dá e lhes abre as profundezas de sua própria vida; está nelas como Deus Pai em seu Primogênito. O Pai está no Filho por lhe comunicar substancialmente sua natureza; o Espírito Santo está em nós, porque mediante sua graça nos comunica a partcipação da natureza divina. A diferença existente entre a presença do Padre eterno em seu Filho e em suas criaturas, é a mesma  que se dá  entre a presença do Espírito Santo na alma regenerada e nas simples criaturas. Por mais que esteja o Espírito Santo presente em todas as criaturas, por mais que habita como em um imenso templo em toda a natureza criada, realizando  a palavra da Escritura:  O espírito do Senhor encheu o universo, reside, não obstante, de modo todo especial, na alma adornada pela graça. Tanto é verdade, que um grande teólogo não vacila em afirmar, que, ainda quando devesse Deus deixar de estar presente nas outras criaturas, nem por isso deixaria de habitar nas que  se acham em graça, como também não se separaria, por isto, da humanidade de Cristo, unida com ele em uma só pessoa (Suúrez. De Trinit., I. XII, p.5). Comparada com a alma regenerada, não pode a criação chamar-se templo de Deus e se tal nome lhe dermos, será a alma o altar. Diremos entretanto mais claramente ainda com a Sagrada Escritura: a criação natural é o escabelo de Deus; só lhe consegue tocar a limbria do vestido. Ao contrário, a alma do justo é o trono de Deus, cheia de sua glória divina. Acrescentarei ainda que o Espírito lhe está presente de modo tão íntimo como a alma ao coração por ela animado  e vivificado.

      Está presença perdura em nossas almas, enquanto conservamos a graça. não nos vem o Espírito Santo, de passagem, como um hóspede, para permanecer algum tempo conosco, e retirar-se logo. O Salvador rogou o Pai, pedindo-lhe nos enviasse o Consolador, O Espírito de Verdade, para ficar eternamente  conosco. Hóspede de tão alta categoria, fixa ele sua residência entre nós, disposto a não nos abandonar; ir-se-á embora unicamente se o lançamos fora de nosso coração.

     Maravilhosa grandeza da graça que faz entrar em nossa alma hóspede tão insigne, tão suave, tão santo, a ele unindo-nos, tão íntima e inseparàvelmente! Se Zacarias se alegrava pela felicidade de ter tido, por um momento, em sua casa, o Filho de Deus humanado, quão mais felizes nos devemos sentir com a visita do Espírito Santo que, com sua divindade, vem, já  não à nossa casa, e, sim, ao mais intimo de nosso coração! Considerem-se outros ditosos e honrados com a visita de um rei terreno; quanto a nós, com a presença do espírito Santo, suportaremos contentes qualquer injúria e desonra provindas dos homens, com a condição de sempre conservarmos em nossos corações a graça divina. Se pelo nome de Cristo fordes desprezados - diz o príncipe dos Apóstolos - deveis considerar-vos felizes, porque o Espírito de glória ( e de poder). o Espírito de Deus, repousa em vós. Oporemos uma santa valentia a todos os altrajes e a todas as zombarias com que nos cubra o mundo, convictos de que ninguém poderá expulsar, de nossas almas, hóspede tão nobre.

     (continua...)